CRÍTICA MINIMALISTA – O Terceiro Homem (1949)

O Terceiro Homem (The Third Man, Inglaterra, 1949)

“One can’t just leave”.

hellabove

Os cabelos molhados, as unhas encardidas, as mãos sujas, a consciência ciente. Harry Lime sabe que vai morrer. Preso sob a cidade que tanto machucou, o final parece aproximar-se; o último suspiro pelo ar.

Continuar lendo

ANÁLISE PROFUNDA – Alta Fidelidade

Alta Fidelidade (High Fidelity, Stephen Frears, 2000)

“What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?”

“O que surgiu primeiro? A música ou o sofrimento? As pessoas temem que as crianças brinquem com arma, ou assistam filmes violentos, que venham a ser dominadas por uma cultura de violência, mas ninguém se preocupa com o que as crianças escutam. Milhares, literalmente, milhares de músicas a respeito de desilusão amorosa, rejeição, dor, sofrimento e perda. Será que eu só escuto música por que estou feliz, ou só estou feliz por que escuto música?”

high_fidelity_t

É com essa frase, logo no começo do filme, que nos deparamos com Rob Gordon, dono de uma loja de discos, apaixonado por música, além de conhecer bastante sobre o cenário musical e crítico por natureza, onde passa o dia debatendo sobre, com seus funcionários: Dick e Barry. Após fracassar em seu relacionamento com Laura, Rob decide reavaliar sua vida e descobrir o motivo de nunca ter sido bem sucedido, tanto no trabalho quanto no amor.

Continuar lendo