O ESCAFANDRO E A BORBOLETA (Le Scaphandre et le Papillon, 2007, Julian Schnabel)
“Je me suis aperçu qu’à part mon oeil, deux choses ne sont pas paralysées: mon imagination et me mémoire.”
Prisão. Não a convencional “atrás das grades” por um crime cometido, por exemplo. Jean-Dominique Bauby. 43 anos. Estes são dados referentes ao caso ocorrido na França em 1995, envolvendo o editor da revista Elle. Jean-Do (carinhosamente chamado por seu amigos e familiares) sofreu um AVC enquanto passeava com seu filho pelos campos franceses; a fala desacelerou, as mãos foram se enrijecendo, o corpo se contorceu e o rosto paralisou. O olho, apenas o olho esquerdo passou ileso; o mesmo olho que, através de um sistema de comunicação e piscadas correspondentes, escreveu o livro-título. Sua relação com o mundo (exterior e, principalmente, interior) em vez de diminuir é ampliada.
Continuar lendo →